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| Sargento Carlos Araújo, vítima de fatalidade no trânsito |
O sepultamento estava marcado para as nove
horas, mas, desde o início da manhã, já era grande a movimentação no 15º BPM,
onde o sargento Carlos Araújo trabalho a maior parte do seu tempo como policial
militar. Grande também era a comoção entre amigos, familiares e companheiros de
farda, que declararam o sargento como um exemplo de operador da segurança
pública.
O corpo de Carlos
Araújo foi colocado em um caminhão do Corpo de Bombeiros, para sair em cortejo
pelas ruas da cidade, acompanhado de uma carreata, até chegar ao cemitério São
Francisco, no Km 06, onde foi transportado por companheiros das atividades
diárias do sargento e oficiais da Polícia Militar, incluindo o comandante do 15º
BPM, tenente-coronel Robson Martins de Oliveira, e o comandante de Policiamento
Regional da PM, coronel André Carlos. Em seguida, o sargento foi homenageado
com uma salva de 21 tiros.
O sepultamento foi
acompanhado por uma pequena multidão, que veio prestar suas últimas homenagens.
Eram momentos de forte comoção, principalmente entre a família.
Uma das atividades
rotineiras do sargento Araújo era organizar ou participar de operações de
prevenção e controle de irregularidades cometidas no trânsito como pessoas não
habilitadas e veículos com documentação vencida. Essas operações aconteciam em
pontos estratégicos da cidade. Era uma forma de Araújo contribuir para reduzir
o alto índice de ocorrências do trânsito. Por uma triste ironia, foi uma dessas
irregularidades que culminou com a morte do sargento Araújo. O condutor do
veículo que o atropelou não é habilitado.
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| Yan Coutinho já foi transferido para o CRRI |
Carlos Araújo da
Silva Almeida morreu vítima de um acidente de trânsito ocorrido na noite de
domingo. Ele foi atropelado no cruzamento da 5ª Rua com a travessa Justo
Chermont, bairro Perpétuo Socorro e morreu no local. No dia seguinte, condutor
do carro, identificado como Yan Bogéa Coutinho, de 18 anos, se apresentou à
polícia e foi autuado em flagrante. O procedimento foi encaminhado à Justiça,
que manteve o flagrante por homicídio no trânsito com dolo eventual, já que Yan
Coutinho não é habilitado e, por isso, a Justiça entende que ele assumiu o
risco de matar. Ontem mesmo, Yan foi transferido para a cadeia pública local.
Mauro Torres
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