(Foto: Reprodução Plantão 24H News) |
Na tarde de quarta-feira (30), o
pescador Carlos Lobato teve que vir às pressas para a escola Engenheiro
Fernando Guilhon, na 4ª Rua do bairro Bela Vista, onde o filho dele é matriculado.
O pescador foi informado que o filho acabava de ser agredido e teria sofrido
três perfurações de faca na região do pescoço. O pai mostrou o tênis do jovem
ainda sujo de sangue. Identificado como Carlos Lobato de Sousa, de 19 anos, o
aluno teria sido agredido na porta da sala de aula após um rápido desentendimento por um colega identificado
pelo pré-nome "Arilton", que seria menor de idade. “Logo que eu fui informado,
saí pra delegacia e soube que o meu filho levou três facadas. Agora, eu chego
na escola e peço informação pra diretora e ela vem me dizer que a culpa é da família.
Isso aqui não é uma escola? Pelo que eu sei, daqui pra fora, a responsabilidade
é minha como pai. Agora, se eu deixo meu filho aqui, a responsabilidade é de
quem? Só pode ser da escola. O que eu quero é que sejam tomadas providências”,
disse o pai do aluno agredido.
(Foto: Reprodução Plantão 24H News) |
O
fato ocorreu por volta das 15h na escola municipal Engenheiro Fernando Guilhon.
A reportagem procurou a diretora da escola, que reuniu com os professores e
decidiu fazer contato com o secretário de Educação Hamilton Pinho, que recebeu
a reportagem. Segundo o secretário, ainda estão sendo coletadas informações
para que seja instaurado procedimento que vai apurar o que realmente aconteceu.
“Nós fomos informados do fato e já estamos acompanhando. Inclusive, a polícia
também foi comunicada e já foi feito o devido registro. Até onde sabemos, o aluno
agredido e o agressor não teriam nenhuma rixa anterior, e, apesar do caso ter
certa gravidade, consideramos ser um fato isolado”, disse o secretário.
A
escola Fernando Guilhon já passou pro períodos mais críticos em sua história. Nos
últimos dois anos, os índices de violência e outros problemas envolvendo a
escola foram reduzidos. “Esperamos que a situação se resolva o mais breve
possível. Queremos dizer aos pais de alunos matriculados naquele educandário
que esse fato não pode ser tomado como uma referência da escola”, concluiu o
secretário.
Mauro Torres