quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Em Itaituba: Aluno de escola pública agredido a facadas na porta da sala de aula




(Foto: Reprodução Plantão 24H News)
Na tarde de quarta-feira (30), o pescador Carlos Lobato teve que vir às pressas para a escola Engenheiro Fernando Guilhon, na 4ª Rua do bairro Bela Vista, onde o filho dele é matriculado. O pescador foi informado que o filho acabava de ser agredido e teria sofrido três perfurações de faca na região do pescoço. O pai mostrou o tênis do jovem ainda sujo de sangue. Identificado como Carlos Lobato de Sousa, de 19 anos, o aluno teria sido agredido na porta da sala de aula após um rápido desentendimento por um colega identificado pelo pré-nome "Arilton", que seria menor de idade. “Logo que eu fui informado, saí pra delegacia e soube que o meu filho levou três facadas. Agora, eu chego na escola e peço informação pra diretora e ela vem me dizer que a culpa é da família. Isso aqui não é uma escola? Pelo que eu sei, daqui pra fora, a responsabilidade é minha como pai. Agora, se eu deixo meu filho aqui, a responsabilidade é de quem? Só pode ser da escola. O que eu quero é que sejam tomadas providências”, disse o pai do aluno agredido.
(Foto: Reprodução Plantão 24H News)
O fato ocorreu por volta das 15h na escola municipal Engenheiro Fernando Guilhon. A reportagem procurou a diretora da escola, que reuniu com os professores e decidiu fazer contato com o secretário de Educação Hamilton Pinho, que recebeu a reportagem. Segundo o secretário, ainda estão sendo coletadas informações para que seja instaurado procedimento que vai apurar o que realmente aconteceu. “Nós fomos informados do fato e já estamos acompanhando. Inclusive, a polícia também foi comunicada e já foi feito o devido registro. Até onde sabemos, o aluno agredido e o agressor não teriam nenhuma rixa anterior, e, apesar do caso ter certa gravidade, consideramos ser um fato isolado”, disse o secretário.
A escola Fernando Guilhon já passou pro períodos mais críticos em sua história. Nos últimos dois anos, os índices de violência e outros problemas envolvendo a escola foram reduzidos. “Esperamos que a situação se resolva o mais breve possível. Queremos dizer aos pais de alunos matriculados naquele educandário que esse fato não pode ser tomado como uma referência da escola”, concluiu o secretário.
Mauro Torres

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